Por Ana Luisa Testa
Realidade em diferentes momentos e em diferentes espaços. A solidão
infantil é algo que o adulto, quando anestesiado pela vida, torna-se incapaz de
reconhecer naqueles pequeninos que estão tão próximos, e entregues aos seus
cuidados.
Podemos tentar jogar a culpa em diversas coisas, como o tempo que
passamos trabalhando, ou então a diminuição do número de filhos que as famílias
possuem hoje, também nas sedutoras babás eletrônicas (tv e internet), ou ainda
nos perigos de deixar as crianças conviverem com seus vizinhos e amigos de fora
da casa. E essas dificuldades são reais, mas como diz a sabedoria popular, quem
quer faz, quem não quer arruma desculpa.
Vejam bem pais apáticos: nada substitui o contato humano. E por contato
humano não basta morarem sob o mesmo teto, é preciso que haja interação,
diálogos, interesse, atividades em conjunto, brincadeiras… relações afetivas de
qualidade!
Pais autoritários, prestem atenção: relação de mão única não existe. Se
vocês tivessem realmente autoridade, não precisariam se valer do lema “cale a
boca, quem manda sou eu!”. Para ter respeito é preciso ser admirado. Respeito
se aprende mais por modelo do que por imposição.
Pobres crianças, tantos brinquedos e ninguém com quem brincar!!!
Fonte: http://www.terapiaemdia.com.br/?p=1462
Nenhum comentário:
Postar um comentário